Depois da largada "estilo Le Mans", foram 3 horas e 21 minutos de corrida, com 5 ou 6 trocas de pilotos por time e muitas trocas de pneus pelas condições inconstantes do clima e da pista. Ao fim, o troféu da R3Horas de Goiânia ficou com o time chefiado por Paulinho SuperBike, moto de número 30, e os pilotos Cleyton, Bruno Garcia, Bruno Ribeiro e Felipinho.
A troca de posições e a briga pela liderança da prova foi um marco durante toda a corrida. Cada piloto podia ficar no máximo 30 minutos rodando dentro da pista e no mínimo 30 minutos de descanso fora, e em cada passada no box era obrigatório uma parada mínima de 5 minutos.
“Um evento onde todos se divertiram, dentre pilotos jovens aos mais profissionais, pilotos de categoria másters e seus chefes de equipe, com suas estratégias para vencer, mecânicos com seus conhecimentos para reparos rápidos ou trocas de pneus. As famílias presentes e torcendo para o seu piloto, lá tinha o vovô ou a vovó, o papai ou a mamãe, o filho ou a filha, todos fazendo aquilo que mais amamos, correndo de motovelocidade. Quem ganhou foi o motociclismo Brasileiro! Parabéns Alan Douglas e Yamaha Brasil. Espero muito em breve receber todos aqui em Goiânia, no nosso autódromo”, escreveu Roberto Boetcher, piloto de 63 anos responsável pela administração do Autódromo de Goiânia e que também participou da R3Horas, no time do piloto Caique Lanna, com a moto de número 15.
A condição climática em Goiânia exigiu ainda mais habilidades de todos os times. O pneu escolhido para a largada pela maioria foi o pneu de chuva, já que a corrida inicialmente foi declarada em condição de pista molhada, mas já nos primeiros 14 minutos de prova, os pilotos que deram as primeiras voltas recolheram para o box antes do tempo previsto em suas estratégias para fazer a troca do pneu de chuva para o pneu de piso seco.
E durante as 3 horas e 21 minutos de corrida, com mudanças de tempo em questão de minutos entre sol e chuva, os pilotos precisaram entrar para o box e fazer a troca de pneu mais vezes do que tinham planejado, as estratégias mudaram, a briga era constante, e a liderança mudava a cada volta.
O time formado pelos 4 pilotos, Felipinho e seus convidados, Bruno Garcia, Bruno Ribeiro e Clayton Fucinho, desenhou uma ousada estratégia com 5 paradas, e com Felipinho a bordo da Yamaha de número 30 na última entrada na pista, a R3Horas de Goiânia 2021 ficou nas mãos deles!
A moto de número 26, que largou na 12ª posição, com Kevin, Duende, Danilo e Skaff liderou grandes momentos da prova e cruzou a linha de chegada na 2ª posição. Em seguida, o time com a Yamaha número 56, de Maccapani, Faustino e Doc, que largaram na 17ª posição, levaram pra casa o troféu da 3ª posição.
“A R3Horas fez um final de semana histórico, foi uma prova que reuniu muitos pilotos mas principalmente muitos amigos, pessoas que eu não via há muitos anos, pilotos que já tinham parado de correr e voltaram para participar. Unimos a amizade, com disputas e fizemos uma competição inesquecível. A minha palavra a todos vocês que realizaram esse sonho comigo é: Gratidão!”, afirma Alan Douglas, responsável pela realização do evento.
Colaboração e foto: Yamaha do Brasil/LZ Photos